Paris dia 2: Hôtel de Ville, Notre-Dame e Panthéon

Dicas de Paris - Hôtel de Ville, Notre-Dame e Arco do Triunfo

Dicas de Paris – Hôtel de Ville, Notre-Dame e Arco do Triunfo

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O segundo dia em Paris começou com mais uma passada no Arco do Triunfo, dessa vez com companhia pra tirar foto e um pouco de céu azul! Como nosso hotel era ali perto, demos uma andada só pra ver o arco mesmo e parar num dos cafés pra tomar um chocolate quente com croissant antes de pegar o metrô pro destino do dia.

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E pra quem leu o meu desabafo no post anterior sobre Paris e tá com medo de continuar lendo esse, pode ficar tranquilo que já escrevi tudo lá e não vai ter reclamação por aqui! ahaha

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Começamos as andanças do dia pegando o metrô até o Hôtel de Ville, prédio do governo municipal de Paris desde 1357 (!!!) e palco de vários acontecimentos na época da revolução francesa. O Hôtel de Ville também foi eleito como quartel general pela Comuna de Paris no século XIX, e o interior do edifício acabou sendo completamente destruído por causa de um incêndio iniciado pela própria comuna.

Embora a casca de pedra que sobrou após o incêndio tenha sido restaurada e o exterior reconstruído no estilo renascentista anterior, o interior foi planejado num estilo “moderno” pelos arquitetos da época.

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E de lá cruzamos o Sena entrando na Île de la Cité pra visitar a primeira grande atração do dia, a Catedral de Notre-Dame!

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Que eu achei que seria mais alta! Não sei se já estou ficando acostumada com catedrais e construções imponentes ou o quê, mas elas parecem cada vez menores.. O que não quer dizer que não continuem lindas e merecendo cada segundo da visita. Fomos pro fim da fila gigaaaante pra entrar na catedral e valeu a espera!

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É impossível não ficar boquiaberta com as construções góticas, aquele pé-direito gigantesco, os arcos expostos, pilares minunciosamente desenhados, vitrais coloridos.. E pensar que o lugar que você está visitando hoje levou centenas de anos pra ser construído – arquitetos nasceram e morreram, gerações passaram, e ela ainda estava sendo erguida.

Diz que onde a catedral se encontra já eram realizados rituais religiosos desde a época dos celtas, além de ser o terreno da primeira igreja cristã de Paris e uma outra igreja em estilo românico que ficou de pé até o século XII. Mas aí resolveram que ela não era elaborada o bastante pra representar o cristianismo da cidade, mandaram derrubar e as obras da Notre-Dame começaram.

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E como a maioria das construções antigas aqui pela Europa, Notre-Dame já teve partes destruídas e restauradas inúmeras vezes, num processo que parece que nunca acaba. Imagina cuidar de um monumento tão gigantesco e detalhado, quando um lado da catedral acaba de ser totalmente restaurado já tá na hora de refazer alguma coisa no outro.

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E é bem interessante como eles mostram esse processo numa exposição dentro da catedral, com datas, o que estava sendo construído/restaurado/destruído por alguma revolução naquela época e como os diferentes estilos arquitetônicos vão se misturando.

Lembro que na faculdade de arquitetura estudamos as motivações para construir determinada coisa e o sentimento que devia ser passado pelo espaço, e é meio mágico pra uma pessoa assim levemente nerd poder presenciar isso tudo. Se sentir uma formiguinha diante de toda aquela imponência, imaginando como as pessoas se sentiam ainda mais intimidadas por estar naquele lugar durante a Idade Média, quando tudo o que existia era a força de deus e da igreja.

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Porque é automático: não dá pra entrar numa catedral gótica e não ficar calado, andar sem fazer barulho e em câmera lenta, seja você religioso ou não, e essa é justamente a intenção. E se a fachada principal não causou o impacto que eu estava esperando, as laterais e a parte de traz da catedral são simplesmente deslumbrantes! Pináculos, vitrais, gárgulas, arcos…

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Como escolher só uma foto numa cidade tão fotogênica?! Dá pra ver que por mais que não seja apaixonada pela “experiência” Paris, sou louca pela arquitetura da cidade.. Cada segundo é um click!

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Um oi pra Quasimodo e pras gárgulas lá no alto

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E seguimos cruzando a Pont de l’Archevêché, que vem sendo tomada por aqueles cadeados ridículos que já destruíram parte da Pont des Arts. Juro que não entendo o conceito de marcar seu amor poluindo a paisagem e danificando uma construção tão antiga, que obviamente não foi planejada pra aguentar o peso de milhares de cadeados entulhados na grade..

Até porque de tempos em tempos a prefeitura vai lá e tira tudo, não é como se teu cadeado ficasse lá pra sempre e você pudesse voltar com os netos e mostrar onde colocou o símbolo-mor do seu amor (fora o tanto que isso é brega né? Fala sério ahaha).

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Deu vontade de fazer um desses passeios de barco, mas ficou pra uma outra vez na cidade, que a gente ainda tinha muuuuito o que andar naquele sábado.

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Seguimos em direção ao Panthéon, andando sem rumo pelo Boulevard Saint-Germain e vendo trechos do famoso Quartier Latin, completamente alheios ao fato de que o monumento ainda está em obras e com boa parte das atrações fechadas ao público.

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Mas valeu o passeio e um dia tenho que voltar pra ver o Pêndulo de Foucault dentro do Panthéon!

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Demos um tchauzinho pra Torre Eiffel à distância e continuamos o dia de turista parisiense no Jardim de Luxemburgo e umas coisinhas mais, que vão ficar pra um outro post.

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