Cruzeiro inaugural do Anthem of the Seas – Parte II

Viajei representando o Aprendiz de Viajante a convite da Royal Caribbean para conhecer o navio mais moderno do mundo. Clique para mais informações sobre o Anthem of the Seas no Aprendiz e um relato do meu primeiro dia a bordo.

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Depois de um dia (e noite rs) mega divertido todo mundo acordou de ressaca no domingo ahaha! A programação do dia começou com uma conferência de imprensa com a cúpula da Royal Caribbean e o capitão do navio, onde deu pra aprender mais sobre o que torna o Anthem of the Seas e os demais navios da classe Quantum os mais modernos do mundo (por exemplo: sabia que embora seja mais barato que a internet em outros cruzeiros, o wifi a bordo do Anthem é melhor que o de todos os outros navios do mundo juntos?), ouvir o que os jornalistas de outros países estavam achando do navio etc.

Anthem_corredorModernidade: lâmpadas que piscam de acordo com seu batimento cardíaco e mapas interativos

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Logo depois tivemos um tempo livre e aproveitei pra explorar mais alguns lugares do navio onde não tinha tido tempo de ir ainda, começando pelas lojas! #prioridades rs Da lojinha de souvenir, passando pelo duty free recheado de cosméticos, lojas como Armani, Bvlgari, Cartier e terminando nesse humilde display de diamantes. Que estavam em promoção, comprei 3! #soquenao ahaha mas fiquei surpresa de ver que os preços são convidativos, principalmente de maquiagens, cosméticos e essas coisas que tem em todo free shop (mas as jóias também são mais baratas do que eu esperava).

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Também passei por duas bibliotecas/salas de jogos de tabuleiro, que tinham esses sofás ridiculamente confortáveis onde dava pra ficar lendo e vendo o mar pelos janelões enormes. Mas né, preciso fazer um cruzeiro de verdade pra aproveitar esses momentos de relaxamento porque não parei um segundo nessa press trip :-)

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Uma coisa que eu queria falar por aqui e que não deu pra mostrar muito no post do Aprendiz foi sobre minha cabine. Fiquei na Superior Ocean View Stateroom (que nem era das mais caras), e me impressionei com o tamanho, modernidade e conforto das instalações. E óbvio que estava louca pra visitar a Royal Suite e ver como era um loft com pé direito duplo de vidro em alto mar – só tenho a dizer: luxo, muito luxo. Claro que mostrando as duas cabines lado a lado a minha parece bem simples, mas não se deixe enganar pelo contraste porque até a cabine mais barata é muito, MUITO boa!

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O navio também possui 375 cabines com varandas virtuais, que são as mais baratas mas mesmo assim não dão aquela sensação “socorro estou numa lata de sardinha”, graças às telas LED mostrando em tempo real a vista e sons do exterior. E também tem 16 cabines conjugadas com quartos e banheiros separados, pra quem está viajando com a família, e 28 cabines studio com varanda pra quem viaja sozinho. Aqui estão algumas fotos da minha cabine e da Royal Suite (se você alugar essa, me convida? rs)

E depois de ver os diferentes aposentos do Anthem of the Seas, por que não fazer um tour pelos restaurantes? Organizaram uma visita guiada a 4 dos 5 restaurantes phynos (e gratuitos!) do navio pra entendermos melhor o conceito por trás de cada um. Na noite anterior jantamos no American Icon Grill (então não vou falar de novo sobre ele) e começamos o tour pelo The Grande, indicado pra quem quer ter aquela experiência de um jantar formal num cruzeiro, se arrumar toda, garçons com luvas brancas etc.

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Também passamos pelo Silk, que tem um menu pan-asiático (além dessas luminárias maaaaaaravilhosas) e inclui pratos da cozinha tailandesa, chinesa, vietnamita e indiana.

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E o Chic, que como o próprio nome já diz traz o melhor da alta gastronomia contemporânea, com um ambiente sofisticado porém jovem, que poderia estar num restaurante badalado em qualquer lugar do mundo.

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O tour também passou pelo Wonderland, o restaurante mais inovador do navio e que desperta a curiosidade de todo mundo que passa pela porta! Ele foi todo inspirado em Alice no País das Maravilhas, da decoração ao cardápio e passando pela roupa dos garçons (inspirada no Chapeleiro Maluco, é muito amor!), e tudo no restaurante foi pensado para estimular os cinco sentidos.

O cardápio brinca com texturas, cheiros, apresentações mirabolantes e efeitos teatrais, com nitrogênio líquido, cozinha molecular, pratos divididos em categorias diferentes da “entrada, prato principal e sobremesa” (as categorias por lá são Terra, Gelo, Sol, Sonhos…) para uma experiência bem inusitada. O propósito do slogan “cozinha imaginativa” com certeza foi alcançado!

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E ainda tem o cardápio propriamente dito, que é invisível e só aparece quando pintado com um líquido especial. Infelizmente esse restaurante faz parte de um dos extras do navio e não está incluso no preço do cruzeiro, mas é tudo tão diferente que vale a pena pagar um pouquinho a mais para experimentar (os preços eram compatíveis com os de um restaurante legal, nada de assustador não).

Wonderland_menuWonderland_0332Na degustação, a “azeitona líquida” que estourava na boca – inusitado mas gostoso :-)

Agora dá licença pra eu apresentar Gigi, a mascote do Anthem of the Seas! A escultura de 10 metros e 4 toneladas fica no último deck, na entrada do complexo esportivo SeaPlex e é uma cooooisa de fofa!

Gigi

Por lá tem parede de escalada, patinação, carrinho de bate-bate, quadra de futebol/vôlei/basquete, aulas de trapézio circense, uma área com um monte de videogames, tênis de mesa, pebolim, o simulador de surf FlowRider e mais mil e uma atividades disponíveis ao longo do dia. E tudo isso com vista pro mar!

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Mas o principal motivo da nossa visita ao SeaPlex na tarde de domingo foi experimentar o primeiro simulador de paraquedismo em alto mar (!!!) do mundo, no RipCord by iFLY. Assistimos a uma aulinha explicando os sinais que deveríamos utilizar dentro do simulador (não dá pra ouvir nada dentro do cilindro de ar e temos que usar protetor auricular), qual a posição correta para planar, subir, descer…

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E lá vou eu, super empolgada para voar mas morrendo de medo de ser a única a não conseguir me manter no ar e despencar na frente de todo mundo! ahahah Ficamos todos juntos e já vestidos nessa área fechada e cada pessoa ia se oferecendo para ser a próxima a entrar no cilindro – eu me arrependi de não ter sido a primeira porque depois de ver como era difícil pra todo mundo se “equilibrar” quase desisto de tentar! Acabei sendo uma das últimas, cadê coragem de levantar a mão e se voluntariar pra pagar mico?!

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Mas olha, foi uma das coisas mais legais que já fiz na vida! Não despenquei mas foi por pouco ahaha :-) É uma sensação muito esquisita de não ter controle nenhum sobre seu corpo, o vento é mega forte e embora pareça fácil “não fazer nada” ali dentro demanda um esforço absurdo… Quero muito experimentar de novo, e fiquei com mais vontade ainda de pular de paraquedas de verdade depois do simulador!

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Parece que o tempo passa de uma forma diferente num cruzeiro – olha o tanto de coisas que eu já fiz e partes do navio que visitei nesse dia e ainda não era nem a hora do jantar! Depois de todo mundo voar no simulador fomos nos arrumar pro jantar e pras outras atividades da noite, começando pelo carrinho de bate-bate! :-)

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A pista fica lá no SeaPlex (onde também passamos na noite anterior pra uma baladinha), e de lá seguimos pro nosso último jantar a bordo do Anthem of the Seas. O escolhido foi o Jamie’s Italian, e vou fazer uma pausa pra dizer que nunca tinha falado sobre esse o restaurante aqui no blog porque quando visitei uma das filiais em Londres não achei nada de mais (serviço ruim, comida sem nada de especial etc). Mas isso foi há mais de dois anos então pretendo voltar e visitar algum Jamie’s Italian aqui em Londres novamente, porque a comida na filial do Anthem me impressionou.

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A rede do chef britânico tem como foco a comida italiana descomplicada, com bons ingredientes, receitas tradicionais levemente aprimoradas e sem muita invenção. E estava tudo uma delícia, pedimos um monte de entradinhas pra dividir (o que são essa azeitonas? Comeria trezentas! ahaha) e no prato principal fui de massa com trufas – tudo super fresco, simples e muito, muito gostoso.

IMG_7291IMG_7296Companheiros de viagem! :-)

Como todo mundo está velho demais pra aguentar outra balada depois da noite de sábado, no domingo fomos assistir a dois espetáculos oferecidos no cruzeiro. O primeiro é o Spectra’s Cabaret, um show que mistura música, dança, acrobacias, stand up e efeitos visuais lá no Two70. Tivemos nosso treino de emergência lá no dia anterior e na hora do show parece que estamos em outro espaço, é muito impressionante como transformam aquele lugar completamente.

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Localizado na popa do navio, o Two70 oferece 270 graus de vista desimpedida do mar – e impressionantemente sem colunas no meio! Diz que foi o projeto desse ambiente é tão complexo (e os materiais usados pro acabamento tão sofisticados) que ele acabou sendo o lounge mais caro em qualquer cruzeiro do mundo. Durante o Spectra’s Cabaret também deu pra ver as seis roboscreens do navio em ação, as telas robô coreografadas que fazem todo tipo de movimento durante o espetáculo e contribuem pro clima futurista de um cruzeiro no Anthem.

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E como se já não bastasse um show, a noite continuou em outro espetáculo no navio! Saímos antes do final do Spectra’s Cabaret pra assistir o musical We Will Rock You no teatro do navio – e sim, é igual ao musical original! O espetáculo britânico inspirado no Queen passou mais de 12 anos em cartaz aqui em Londres, já foi visto mais por mais de 15 milhões de pessoas no mundo todo e agora também pode ser prestigiado por quem viaja no Anthem :-)

Cenário, roteiro, música, coreografia, tudo é absolutamente igual – uma superprodução pra ninguém pôr defeito, e que pra ficar ainda melhor está inclusa no preço do cruzeiro (aliás, todas essas atividades que mencionei com exceção dos restaurantes Wonderland e Jamie’s Italian são de graça pra quem está lá!)

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Mas como o que é bom dura pouco, todo mundo foi dormir e acordou deprimido no dia seguinte porque era hora de desembarcar >_< Descobrimos uma nova doença chamada depressão pós-Anthem (juro que ela existe, tá pra ser inclusa nos livros de medicina…) e não foi nada divertido voltar pro mundo real.

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Naquela fatídica manhã de abril (ahaha) pegamos a van que nos levaria de volta a Londres, mas não sem antes parar pra tirar uma última foto da turma toda com o navio ao fundo. Foram dois dias incríveis que vão ficar na minha memória para sempre, cheios de atividades e experiências únicas junto de pessoas maravilhosas que um dia espero reencontrar!

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P.S. ao final da viagem minha mandíbula doía de tanto sorrir – se isso não é um final de semana especial eu não sei o que é ahaha! E vou confessar que ao terminar de escrever esse post eu não sei se fico feliz olhando pras fotos e lembrando de como foi legal, ou deprimida porque não estou lá  #dramasdeblogueira Se alguém aí tiver inventado uma máquina do tempo, posso pegar emprestada? :-)

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