A saudade do Rio bateu forte esses dias. Me peguei vendo as fotos e querendo voltar no tempo pra aproveitar toda aquela festa novamente, então aqui vai um resumo do nosso terceiro e quarto dia na cidade! Depois de assistir ao tênis de mesa, vôlei de praia e natação, tivemos uma sexta tranquila dormindo até tarde e passeando sem pressa pelo centro…
Almoçamos no Via Sete, fizemos umas compras olímpicas no outlet da Nike que achamos acidentalmente e chegamos ao nosso destino: Igreja da Candelária e Boulevard Olímpico! O boulevard ia da Praça XV até a Praça Mauá e o que não faltavam eram atrações pelo caminho – depois das arenas dos jogos, esse era O lugar para estar no Rio de Janeiro. Famílias inteiras passeando e assistindo aos jogos nos telões, food trucks, bungee jump, o balão da Skol, música de rua com direito a Mamonas Assassinas, torcedores de todos os cantos do mundo, todo mundo pulando quando um atleta brasileiro aparecia no telão…
E ela, a chama olímpica na pira que se movimentava com a brisa do mar!!
Ancorado ali na Baía de Guanabara estava mais uma atração: o veleiro português Escola Sagres, que funcionou como a casa de Portugal na cidade durante as olimpíadas.
Decidimos nem tentar entrar porque a fila pro navio estava sempre enorme, o sol já estava baixando (eu disse que dormimos até tarde xD) e ainda tinha muitas coisas pra ver no píer. Seguindo pela orla rumo à Praça Mauá logo nos deparamos com ele, o imponente Museu do Amanhã.
Ponte Rio-Niterói e o Museu do Amanhã!
Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o museu de ciências tem exposições sobre as mudanças climáticas, o meio ambiente e o avanço da tecnologia, mas foca principalmente em ideias sobre o futuro e para onde estamos caminhando. O intuito é revolucionar os museus científicos, inaugurando uma nova geração de museus que olha para o futuro e faz o visitante pensar sobre as possibilidades para a humanidade.
Como dá pra ver nas fotos a fila também estava gigaaaaaante então nem cogitamos entrar – o Museu do Amanhã vai ter que ficar para a próxima visita ao Rio (junto com o Parque Lage, a Lapa, Santa Teresa, Ipanema e mais mil lugares que estão na minha lista “indo pro Rio sem jogos pra assistir” ehehe). O museu abre de terça a domingo, das 10 às 17h, e o ingresso custa R$10.
Já que não deu pra entrar no museu fomos conhecer outra atração do Boulevard Olímpico, a Casa Brasil!
Além de informações sobre o turismo no país, as diferenças das regiões, gastronomia, pontos turísticos etc, morri de orgulho de ver a cultura nordestina tão bem representada ali, pro mundo inteiro ver! :-)
E terminamos o passeio no lugar mais instagramado do Píer Mauá – quem adivinha de onde eu tô falando?!
Claro que é o mural gigantesco pintado pelo Kobra, inspirado nos aros olímpicos que representam os cinco continentes e a união entre os povos. O mural Etnias retrata uma raça característica de cada continente e entrou pro livro dos recordes como o maior grafite do mundo – são mais de 2500 metros quadrados!
Impossível não tirar dezenas de fotos de todos os ângulos, o mural é tão grandioso e realista que deixa todo mundo de queixo caído!
E no sábado voltamos à programação normal: jogos, jogos e mais jogos! Começamos o dia cedinho no Engenhão pra assistir às provas do atletismo – vimos as preliminares dos 100m rasos masculino, salto triplo feminino, 3000m com obstáculos, heptatlo, lançamento de disco… O ponto negativo é que tudo acontece ao mesmo tempo, é difícil se concentrar numa prova sem ficar perdido olhando pra todas as outras que estão acontecendo em outra parte do estádio.
Torcemos, gritamos e balançamos a bandeira mas a Bélgica ficou fora do pódio do lançamento de disco masculino… Mas a tristeza durou pouco, porque a Bélgica levou ouro no heptatlo feminino e ainda vimos a britânica Jessica Ennis-Hill ganhar a medalha de prata!
E o momento mais esperado, ver o atleta que fazia o estádio inteiro pular e gritar cada vez que aparecia por um segundo no telão: Bolt!!
Os eventos do atletismo são bem demorados, saímos correndo achando que não ia dar tempo de chegar em Copacabana pro vôlei de praia mas por um milagre (cof cof graças ao almoço improvisado dentro do metrô xD) chegamos na hora.
A tempo de ver as oitavas de final do vôlei feminino e masculino, começando pela Alemanha x Suíça e logo em seguida Brasil x Rússia! Nós tínhamos comprado dois ingressos a mais pra esse jogo porque uns amigos estavam pensando em ir pras olimpíadas com a gente, mas desistiram e nós esquecemos completamente de devolver os ingressos pro site oficial…
Ingresso barato = ver os atletas do tamanho de uma formiga! ahaha
Só lembramos na semana do jogo e aí já era tarde demais pra devolver – por sorte minha amiga de São Paulo resolveu ir passar o final de semana no Rio com o marido e veio assistir ao vôlei de praia com a gente! :-)
Nosso pé frio não ajudou, as suíças perderam e logo em seguida foi a vez da dupla brasileira, mas foi uma delícia voltar na arena de vôlei de praia e torrar a cara no sol assistir aos jogos de cara pra aquele mar azul… E claro, rever a Esther depois do nosso encontro em junho lá em São Paulo!
Depois do jogo passeamos um pouco por Copacabana e Nic e eu fechamos o dia com algumas caipirinhas, uma picanha na chapa, muita farofa e brigadeiro de colher no Botequim Informal. Pra nossa sorte tem uma filial do restaurante pertinho do apartamento que alugamos, depois de tantas horas andando, pulando e gritando no sol tudo o que eu queria era cair na cama pra chegar viva no domingo, nosso último dia no Rio!
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