Embora reúna as atrações turísticas mais famosas, nem só da ilha “Hong Kong” vive a Região Administrativa Especial de Hong Kong, então não cometa o erro de passar todo o seu tempo na cidade conhecendo apenas a ilha principal. Eu recomendo passear por outras ilhas que fazem parte do arquipélago, visitar os mercados da península de Kowloon e o Buda Gigante na ilha de Lantau.
Como mencionei no post sobre o W Hong Kong, nos hospedamos em Kowloon então foi esse lado de Hong Kong que conhecemos primeiro. Nesse post vou mostrar as principais atrações de Kowloon, com opções pra passear durante o dia ou durante a noite!
– Clique para ler todos os posts sobre Hong Kong –
O que fazer em Tsim Sha Tsui
Tsim Sha Tsui (pode chamar de TST que fica mais fácil!) é o bairro que fica bem na pontinha da península de Kowloon, de frente pra ilha Hong Kong. Começamos o passeio pela Avenue of Stars, a calçada da fama de Hong Kong, que está fechada para reformas até o final de 2018. Até lá não vai dar pra tirar a foto clássica com a estátua do Bruce Lee e todos os prédios de Hong Kong ao fundo, mas pra não atrapalhar a visita dos turistas todas as obras foram relocadas pra um espaço bem perto chamado Garden of Stars.
A indústria cinematográfica chinesa é uma das mais fortes do mundo, então apesar de não conhecer quase nenhuma das celebridades chinesas, o passeio pelo Garden of Stars vale a pena. Nem que seja só pra tirar uma foto lutando com o Bruce Lee! :-)
Perto do Garden of Stars ficam alguns museus como o Hong Kong Museum of Art, Hong Kong Space Museum e também o centro cultural da cidade. Mas como nosso tempo era curto (e o dia finalmente estava lindo!), deixamos os museus para uma próxima viagem e seguimos direto para a torre do relógio de Tsim Sha Tsui. Construída em 1915, a torre fazia parte de um terminal ferroviário demolido nos anos 70, e hoje em dia é preservada como marco pros milhares de chineses que desembarcaram ali para começar uma nova vida em Hong Kong (e no resto do mundo, graças ao porto da cidade).
Ali pertinho também fica o International Commerce Centre, ou ICC, o prédio mais alto de Hong Kong e que tem uma plataforma de observação no 100º andar. O caminho até esse lado de Kowloon, perto do complexo do nosso hotel, está todo em obras então recomendo pegar um táxi por alguns minutos (os táxis em Hong Kong custam muito barato!). Ao lado da torre do relógio fica uma atração/passeio que eu estava animada pra conhecer: o Star Ferry!
As balsas verdes e brancas conectam Kowloon à ilha de Hong Kong desde 1888, e atravessar a Victoria Harbour num desses barcos é programa obrigatório pra quem for a Hong Kong! Pegamos a balsa só até “Central”, do outro lado da baía (a travessia dura uns 10 minutos e é super baratinha), mas tem uma opção de rota mais longa até Wan Chai.
Por causa de sua localização privilegiada e riqueza natural que sustentava as antigas vilas de pescadores, as águas da Victoria Harbour foram importantíssimas pro desenvolvimento de Hong Kong como um centro comercial. Até hoje o porto da cidade é um dos mais movimentados do mundo, e não dá pra não se apaixonar por essa vista né? Eu sou louca por cidades cortadas por rios e se estou perto da água estou feliz, então imaginem quantas fotos eu tirei nesse lugar :-)
Depois de pegar a balsa continuamos o passeio pela ilha de Hong Kong e vou mostrar tudo em outro post, mas no dia seguinte consegui voltar para explorar um pouco mais de Kowloon. Incluindo os mercados de rua e Mong Kok, na minha opinião o bairro mais autêntico e diferentão da cidade.
Os mercados de rua de Hong Kong
Comecei o passeio da tarde pelo Flower Road Market, que como o nome sugere é um mercado de flores! Eu esperava encontrar dezenas de barracas vendendo flores no meio da rua, mas na verdade são várias lojas uma ao lado da outra que vendem todos os itens possíveis e imagináveis para jardinagem.
Tem uma variedade imensa de plantas e flores (eu me apaixonei pelas orquídeas!), mas pra quem não mora em Hong Kong e quer comprar alguma coisa dá pra fazer a festa com os vasinhos artesanais. Não é um lugar imperdível, mas é bonito e gostei muito de conhecer algumas plantas que nunca tinha visto ao vivo.
E é engraçado ver como a paisagem vai mudando à medida em que você vai descendo a Nathan Road e se enfiando nas ruas ao redor: parece que o número de pessoas duplica, os prédios ficam mais velhos, letreiros aparecem por toda parte e de repente você se sente como o único ocidental perdido no meio da China!
E aí você se dá conta que está em Mong Kok, lugar com uma das maiores densidades populacionais do mundo inteiro (130 mil pessoas por quilômetro quadrado!). Eu adorei conhecer esse lado mais “chinês” de Hong Kong, me perder pelas ruas que vão conectando um mercado ao outro, cruzar com lojinhas e letreiros em cantonês pelo caminho e restaurantes que só os locais conheciam.
Até chegar no mercado mais inusitado do mundo, o Goldfish Market. Sim, são lojas e mais lojas 100% dedicadas a vender peixinhos dourados! How crazy is that?!
Na área da Nathan Road/Mong Kok também ficam o Jade Market, o Ladies Market (que apesar do nome vende todo tipo de bugiganga made in China, seja pra homens ou mulheres) e o Temple Street Night Market, um mercado noturno com barracas de comidas super animado, mas que não deu pra visitar porque passei por lá durante a tarde.
O bairro também tem muitas lojas de eletrônicos e foi lá que comprei minha GoPro (mais precisamente na loja Cam2), mas mesmo que você não vá comprar nada, explorar Mong Kok e alguns dos mercados é um programa imperdível. Estar no meio daquele burburinho é no mínimo uma experiência antropológica fascinante!
Pra terminar, uma das atrações de Kowloon que ficam meio escondidas é o Tin Hau Temple, dedicado à deusa dos mares e onde pescadores e marinheiros vão fazer seus pedidos desde o século XIX. O templo fica numa praça super tranquila e apesar de não ter visto muitos turistas por lá, adorei ter desviado do meu caminho pra passar pelo Tin Hau Temple.
Mas aí você olha no mapa e me pergunta: “qual a lógica de ter um templo pra deusa do mar no meio de uma praça cercada por ruas comerciais por todos os lados, sem nem sinal de água?” Por incrível que pareça, quando o templo foi construído ele ficava na orla! Com o passar dos anos vários trechos foram sendo aterrados, e hoje em dia o Tin Hau Temple está bem longe da deusa que homenageia…
As fotos não fazem jus à beleza dos detalhes e tranquilidade desses templos de Hong Kong. Entrar neles e ver os rituais das pessoas, sentir o cheiro do incenso e ouvir a música tocando parece que te teletransporta pra muito longe do agito da cidade!
A Symphony of Lights
E não dá pra falar das atrações de Kowloon sem falar do show de luzes e música bem famoso que acontece por lá: A Symphony of Lights. Eu não sei se é porque ouvi falar demais desse show e as expectativas estavam altas, mas não achei nada demais. Assistimos ao lado do terminal do Star Ferry e mal dava pra ouvir a música, não vimos muitas luzes por causa da neblina… Enfim, achamos apenas bonitinho.
Pra quem quiser conferir de perto o melhor lugar pra assistir a Sinfonia das Luzes é da orla de Tsim Sha Tsui, para ver o skyline da ilha de Hong Kong, e também há a opção de reservar mesa em um dos muitos restaurantes com vista pra Victoria Harbour. O show gratuito acontece todos os dias às 20h e dura pouco menos de 15 minutos.
- Vai viajar? Reserve seu hotel no Booking.com usando o link ou banner do blog. Além de oferecer segurança, super promoções e a opção de cancelamento gratuito, você ainda me ajuda a manter o Sete Mil Km no ar sem pagar nada por isso. Muito obrigada! :-)
- Me siga nas redes sociais para acompanhar todas as viagens e dicas em tempo real: Instagram, YouTube, Snapchat, Facebook e Twitter. Também compartilho muita inspiração de viagens que fiz e quero fazer no Pinterest do blog!
SaveSaveSaveSaveSaveSave
SaveSave
